A gestão de recursos naturais transfronteiriços
Pela impossibilidade de isolar
completamente o nosso território, a gestão de
recursos naturais partilhados com outros países é de grande importância nas políticas
publicas internacionais. Especialmente corpos de água espalhados por diferentes
territórios, sendo esta essencial para viver, em diversas maneiras.
Um país precisa dos seus recursos
naturais para se poder sustentar, os corpos de água alimentam um povo, pela
agricultura, pela energia, e não só. Tendo influência direta de como o pais pode
florescer ou perecer. Naturalmente que esta finitude gera conflito, o que leva à
necessidade de administrar o bem partilhado. Por exemplo, o rio mais longo do mundo,
o Rio Nilo, passa por onze países, como o Egito e a Etiópia, e cada um deles
dependem das águas do Nilo para as suas atividades económicas. Para resolver estes
desafios, foram criadas diversas organizações internacionais para promover o
diálogo e a cooperação, como a Convenção da Água de 1992, estabelecida sob os
auspícios da Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas.
No âmbito da União Europeia, existe a Diretiva-Quadro da Água (2000/60/CE), que obriga os países-membros a implementarem políticas de gestão e proteção de todos os corpos d'água. São geridos de maneira colaborativa para garantir que sua qualidade e disponibilidade sejam mantidas.
Em conclusão, a água transfronteiriça exige a implementação de políticas coordenadas e colaboração internacional para garantir que seja utilizada de forma sustentável e pacífica. Sem esta administração haveria tensões e conflitos. Entidades internacionais, como a UNECE e a UNESCO, e legislações como a Convenção da Água, são fundamentais para a proteção deste recurso tão essencial.
Mª Margarida Cabral sub 10
60572
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